quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

DEMAGOGIA E DESLEALDADE COM OS POLICIAIS E OS DEMAIS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS IMPERA NO CONGRESO NACIONAL

O Deputados e Senadores deixaram de aprovar PEC-300 a pedido de diversos Governadores e entre eles encontran-se o Governador da Bahia Jaques Wagner que fez questão de ir pessoalmente ao congresso fazer o pedido aos congressistas para não aprovarem a PEC dos Policiais Militares.
Eles sempre afirmam que os Estados não tem verba para dar aumento aos Policiais Miltares e Civis, como também aos demais Funcionários Públicos, mas para eles sempre aparece dinheiro não se sabe de onde.
É assim que aje os representantes do povo, tudo que os favorem ou aos empresários, eles criam seções extraordinárias, põem em pauta e votam com a maior brevidade e com maior prazer. Mas o que favorece ao Povo e aos Funcionários Públicos eles sempre jogam para frente e quando chega a hora da votação eles adiam ou fazem acordos com os Governadores para não aprovarem.
A maior de todas as cachoradas está para os que dependem do salário mínimo, que eles covardemente não tiveram coragem e tambem mostraram não ser capaz de aprovar, que era o mínimo de R$ 580,00 (quinhentos e oitenta reais).
Que Democracia é essa que só os Políticos e os Empresários tem direito a ganhar um pouco mais, e que para eles a aprovação corre em 5 minutos, e para a população tudo pode ser adiado ou aprovado sempre com valor mínimo e com muita dificuldade.
Leiam abaixo o que foi veiculado nos Jornais:

 CORREIO DA BAHIA

"Aprovação do aumento

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (15) um projeto elevando para R$ 26,7 mil o salário dos parlamentares, do presidente, do vice e dos ministros de estado a partir de 1º de fevereiro de 2011.
O projeto segue agora para o Senado Federal, onde pode ser votado ainda nesta quarta. Por ser decreto legislativo, ele não precisa passar pela Presidência da República.
A tramitação foi feita a toque de caixa. Uma reunião da Mesa Diretora foi convocada para discutir o tema pela manhã. Enquanto o colegiado estava reunido, porém, o projeto prevendo o aumento foi levado para o plenário porque já tinha a assinatura de cinco dos setes membros do colegiado"

JORNAL A TARDE

"Senado aprova salário de R$ 26,7 mil para parlamentares

Em uma votação relâmpago, o Senado aprovou hoje o projeto que concede aumento de 61,83% no salário dos próprios senadores e dos deputados federais, de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,63% no salário do vice e dos ministros de Estado. A proposta foi aprovada no inicio da tarde pelos deputados e não aguardou nem uma hora para ser votada pelos senadores.
O projeto iguala os salários de deputados e senadores, do presidente da República, do vice e dos ministros. Todos eles passarão a receber R$ 26.723,13 por mês, mesmo valor do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e que serve como teto do funcionalismo público. O novo salário entrará em vigor em 1º de fevereiro de 2001.
Apenas a senadora Marina Silva (PV-AC) e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) se manifestaram contra a proposta. Marina acha injusto os parlamentares receberem reajustes muitas vezes superiores aos dos demais servidores públicos do País. Já o tucano defendeu que o reajuste deveria implicar na extinção da perda da verba indenizatória de R$ 15 mil que cada um deles recebe mensalmente para custear gastos no exercício do mandato nos Estados."

AGÊNCIA SENADO

"Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (15) o Projeto de Decreto Legislativo (PDS 683/10) que iguala os subsídios dos parlamentares, dos ministros de Estado, do presidente e do vice-presidente da República aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), fixados em R$ 26.723,13. Aprovado pela manhã pelos deputados, o texto segue para a promulgação.
O novo valor será pago a partir da próxima legislatura, que começa em fevereiro de 2011. A medida não terá impacto sobre o salário dos servidores do Senado. O relator da matéria e líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RO), apresentou parecer pela aprovação.
A equiparação com os subsídios dos ministros do STF, no entanto, pode não durar muito tempo. Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei de iniciativa do STF elevando o valor pago aos ministros para 30.675,48. 
Votos contrários
Três senadores se manifestaram contra o aumento salarial. A senadora Marina Silva (PV-AC) apontou a baixa média salarial do país e a necessidade de corte de gastos públicos. Marina justificou sua posição dizendo que o momento atual é de grave crise econômica global e que, embora o Brasil não tenha sido "dramaticamente afetado" por seus efeitos, nenhum trabalhador recebeu aumento da ordem de 60%, como o que estava sendo proposto para os parlamentares e integrantes do Poder Executivo.
- Gostaria de manifestar minha posição contrária. O mais correto seria um ajuste equivalente à inflação, como defende o PSOL - declarou Marina.
O líder do PSOL, senador José Nery (PA), apresentou voto contrário do partido.
- Não tivemos a mesma coragem e determinação para aprovar o reajuste do salário mínimo para R$ 580 por mês. O governo e sua representação no Congresso não permitiram que [o aumento do mínimo] fosse de acordo com a inflação - criticou.
O líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), disse concordar que há defasagem no salário dos parlamentares, mas que o aumento só seria plausível se viesse com um corte das verbas de gabinete.
Antes da votação, o presidente do Senado, José Sarney, disse que ouviria os líderes partidários sobre o assunto.
- Vou ver a resolução e ouvir os líderes, a decisão não é da Presidência, é da Casa, e o nosso sistema é sempre ouvir as lideranças - afirmou Sarney antes da votação da matéria, que já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados.
Cristina Vidigal / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) "

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