terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Bandidos executam taxista e levam carro

Redação Silvana Blesa (Tribuna da Bahia)

O taxista Jailson dos Santos de Jesus, 47 anos, residia na Pituba e saiu para mais um dia trabalho no último domingo. Porém, teve um trágico destino. O motorista costumava circular pelo bairro e às vezes ficava nas imediações do Hospital Aliança.
Na noite do domingo, dois homens e uma mulher solicitaram o táxi no Rio Vermelho e pediram para seguir viagem até o Alto das Pombas, na Federação.
Quando chegou ao destino indicado pelos três supostos clientes, um dos homens pediu para o taxista descer do veículo, anunciando o assalto.
Na ação, o bandido atirou contra a vítima, que foi atingida na barriga. Enquanto o taxista agonizava, os três suspeitos fugiram no carro. Jailson morreu no local.
Durante a fuga, o táxi colidiu com um Fiat Uno que estava estacionado próximo à calçada, pertencente a um Policial Militar. Pelo fato da batida ter chamado a atenção de populares, o bando abandonou o carro e fugiu a pé.
“Não vai ser difícil identificar e prender os suspeitos. Até agora, trabalhamos com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, devido o carro ter sido levado. Porém, o que nos intriga é que os pertences da vítima, como documentos, relógio, celular e corrente, não foram levados.
Mas o fato de ele ter sido executado com um tiro no abdome reforça a possibilidade da vítima ter sido morta por ter reagido a um assalto”, contou o delegado Mário Augusto Ribeiro, da 7ª Delegacia.
No IML, parentes e amigos do taxista se desesperaram com o crime. A mãe da vítima, Jandira dos Santos de Jesus, teve que ser amparada pelo filho. “Eu sempre aconselhava para ele não trabalhar à noite. Durante o dia já é perigoso, imagine à noite.
 Ele me dizia para eu não me preocupar, que nada de ruim iria acontecer. E agora, acontece o pior”, disse a mãe, enquanto aguardava a liberação do corpo. A esposa do taxista, Eliane Santos Torres, relutava em acreditar que o marido estava morto.
 “Meu Deus, que crueldade! Meu marido era uma pessoa boa, querida por todos. Nunca teve problema com ninguém”, afirmou a mulher, aos prantos. Conforme os familiares, Jailson trabalhava há mais de 20 anos como taxista e nunca havia sido assaltado. Ele era casado há três anos e não tinha filhos. O corpo foi sepultado na tarde de ontem, no Cemitério Quinta dos Lázaros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário